quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Moda Foca

Encontra-se já disponível o primeiro volume da nova e absolutamente brilhante revista humorística a "Moda Foca". trata-se de uma "Revista humorística e blog de Banda Desenhada, cartoon, ilustração, notícias absurdas e mais umas coisas".

O "Moda Foca" Project tem associado várias vertentes: a Revista, o Blog, e as T-shirts, numa especie de Santíssima Trindade do Humor.
Para os interessados em conhecer e explorar este belo projecto aqui deixo os caminhos:




Mesmo do melhor!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Neruda "O silêncio cabe em qualquer harmonia"

"São uma banda nova. Com um som novo. E editam em 2 de Março o seu álbum de estreia, homónimo. Chamam-se Neruda, são de Lisboa e, como se pode compreender facilmente quando se assume um nome como este, a poesia tem a máxima importância no seu trabalho. E, tal como em Neruda, nos Neruda podem encontrar-se muitos poemas de amor. «Vinho do Teu Corpo», que já está a rodar nas melhores rádios, é o primeiro single retirado do álbum.

Os Neruda são Pablo Banazol (voz, guitarras, letras, composição musical), Tiago Reis (guitarras, teclas, arranjos), Bruno Vaz (bateria) e Pity (baixo). E, nas gravações do álbum – feitas há dois anos, no estúdio BBS, em Vendas Novas –, participaram ainda o baixista Pedro Joyce (Pity só entraria para os Neruda depois), João Campos (segundas vozes e dueto com Pablo no tema «Voa Alto»), Nélson Canoa (teclas) e André Rocha (percussões). A produção esteve a cargo de João Martins, reputado produtor que já trabalhou com os Xutos & Pontapés, Da Weasel, Mão Morta, Rio Grande e Alcoolémia, entre muitos outros. As músicas foram todas compostas por Pablo, que também escreveu todas as letras, à excepção de «Alguém Me Roubou» (letra de Marta Botelho), «Suave Anseio» (letra de Ana Rebelo) e o single «Vinho do Teu Corpo» (letra de Rui Manuel Oliveira “Cuca”).

Há dois anos, quando o projecto começou, chamavam-se Neruda Picasso Escobar. Três nomes míticos - «o poeta, o artista, o bandido…» - que tinham em comum com o líder do grupo, Pablo, o mesmo nome próprio. Mas ficou só Neruda, nome forte, apelativo, sonante, que fazia ainda mais sentido, agora, quando as palavras adquiriram uma importância fundamental em todo este processo. E a música, essa, também!... Pablo tem uma longa experiência no nosso espaço musical: fez parte dos Zoom – aos quais também pertenceu Bruno Vaz e cujo produtor era Tiago Reis, agora todos juntos nos Neruda – e passou ainda pela Ala dos Namorados. Ele, e os outros, têm ainda no curriculum participações em bandas como os Fat Booze, os Gang, os XPTO ou a actual banda acompanhante de João Gil.

E por entre referências bem-vindas e assumidas de Beatles, Rufus Wainwright, Antony & The Johnsons, Radiohead, Caetano Veloso, Gomez ou Lenine – o que se pode esperar dos Neruda é uma música em que a beleza, a contenção, a simplicidade e um lugar, mágico e único, para o Silêncio têm a primeira palavra. Mas, apenas, a primeira de muitas mais…"

Alinhamento do álbum:

1 – Intro
2 – As Queixas Que a Natureza Nos Faz
3 – Vinho do Teu Corpo
4 – O Fim É Apenas o Princípio…
5 – Dá Passagem
6 – Esse Veneno
7 – Canta, Dança, Actua Só Para Mim
8 – Suave Anseio
9 – Tentar Apagar o Passado
10 – Sussurra-me
11 – Doutra Forma
12 – Por Ventura
13 – Voa Alto
14 – Por Dentro Deste Silêncio
15 – Alguém Me Roubou? (faixa-bónus)

Edição: Universal Music Portugal

Finalmente a concretização e celebração de um músico absolutamente brilhante e talentoso, que eu muito admiro, e que tenho a sorte de conhecer há já alguns anos.
Parabéns ao Pablo e aos restantes músicos da banda pelo excelente projecto, que espero, muito sinceramente venha a dar frutos doces e saborosos!

Neruda - Vinho do Teu Corpo
Neruda - Vinho do Teu Corpo


Para conhecer melhor a banda:
www.myspace.com/myspacedosneruda



* Informação e vídeo retirados da Internet

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Revolutionary Road

Esta é a história dramática de um jovem casal, apaixonado e aparentemente perfeito, que vive num suburbio de Nova Iorque,nos anos 50, a braços com uma existência rotineira, com ambições frustradas e sonhos desfeitos.
April sonha com uma carreira de actriz, que nunca conseguiu concretizar, porque a sua falta de vocação nunca lho permitiu. Vive aprisionada ao seu casamento, vivendo numa constante luta entre o amor que sente pelo marido e a vontade de se libertar de uma vida entediante.
Frank é um homem de sonhos frustrados, que vive preso á lembrança do pai, com um trabalho que detesta e sem grandes perspectivas de futuro. A sua principal preocupação é manter o seu casamento e assegurar o bem-estar da sua família.
A relação de ambos é apaixonada e intempestiva, mas é ameaçada pelos desejos e sonhos de cada um, que parecem estar sempre desencontrados.
Um excelente filme, que nos faz questionar sobre a verdade dos sentimentos e levanta a questão (bastante pertinente): será que o casamento implica necessáriamente que temos de abdicar dos nossos sonhos e ambições? Será que a rotina do dia-a-dia acaba sempre por matar o amor?
Brilhantes e intensas interpretações de Kate Winslet e Leonardo Dicaprio (que conseguem uma química incrivel), num filme inquestionávelmente duro, mas sem duvida, muito belo.
A não perder!



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Braço de Prata

"A Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa, começou a funcionar em 1908, com a denominação oficial de Fábrica de Projecteis de Artilharia, fabricando essencialmente munições de Artilharia e estando dependente do Arsenal do Exército. Com a extinção posterior do Arsenal do Exército, a fábrica tornou-se um estabelecimento independente dentro do Ministério de Guerra".

Desctivada nos anos 90, a Fábrica do Braço de Prata é hoje uma Livraria com 12 salas e 3 Ateliers, um Projecto conjunto das Livrarias Eterno Retorno e Ler Devagar, um centro de cultura com cinemas, ateliers, concertos, dança, teatro, exposições, conferências, entre tantas outras expressões artísticas.

No passado sábado passei por lá, e é, sem dúvida, um local a visitar mais vezes. A noite começou ao som da MPB e Bossa Nova, numa viagem conduzida pelo inigualável Luiz Caracol e os seus inseparáveis companheiros, os Vira Lata. A escolha do reportório, foi como sempre brilhante: de Tom Jobim a Ivan Lins, de Lenine a Seu Jorge, de Gilberto Gil a Djavan... A sala estava repleta e imaginem a cena: estantes com livros por todo o espaço, ao fundo um palco improvisado e no meio, as mesas e as cadeiras onde está o público.

Foi mesmo excelente ver e ouvir os Vira Lata fora do circuito normal dos bares. Houve um silêncio e uma atenção absolutos durante o concerto, um interesse genuíno na música e nos músicos. Delicioso!

A seguir, passámos ao Jazz. O André Mota Quarteto instalou-se no palco e deu-nos belos momentos de Jazz. Um belo Groove, sem dúvida.

Depois de uma visita de reconhecimento ao espaço, de ter pegado nalguns livros e de ter passado os olhos pela exposição de fotografia que está por lá, acabei a noite a ouvir Fado. A sala tinha o ambiente próprio de uma casa de Fados, todos sentados á média luz com vinho tinto nas mesas. O anfitrião foi o Helder Moutinho, mas o palco era aberto a todos os que quisessem cantar. Um belo momento de convívio musical.

Um serão muito bem passado, num espaço absolutamente delicioso, cheio de surpresas e encantos. Fiquei com vontade de lá ir também durante o dia. A luz do sol deve trazer-lhe uma magia diferente!

Visita obrigatória para os amantes da cultura e da diversidade! A não perder!


Fábrica do Braço da Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1
1950-218 Lisboa


* Fotos e informação retiradas da Internet

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

I Can´t stand the Rain...

Estou prestes a ficar com uma psicose por causa deste tempo. A chuva incessante dá-me cabo dos nervos! Já não suporto ouvir as previsões meteorológicas. Eu sei que estamos no Inverno, e que é normal que o tempo esteja frio e chuvoso, mas isto também já é demais!

É que bem feitas as contas, há já praticamente um mês seguido que não se vê o Sol (e quando aparece é tão timidamente que nem dá para matar as saudades).
Já estou naquela fase em que tudo me irrita: a chuva em torrentes a bater nos vidros das janelas, o vento a soprar ferozmente á noite, o cheiro da humidade, as pessoas e os seus chapeús de chuva, os carros que passam a alta velocidade e nos molham dos pés á cabeça, os pés molhados no final do dia...

Sinto falta das cores: já não há vermelho, azul, verde e lilás é tudo negro e cinzento. Para além do céu escuro e pesado, a rua, as pessoas, os prédios, os carros... tudo é cinzento.

Tenho saudades do calor. Se eu mandasse, era sempre Verão. Todo o ano. Bom, podia alternar com a Primavera, que eu também não quero ser fundamentalista sobre esta questão. Há alguma coisa melhor que o calor do Sol a aquecer-nos a Alma? O que é que pode ser mais agradável do que andar todo o tempo de chinelo no pé, de roupas leves e coloridas? E o que pode ser melhor do que as belas noites quentes de Verão, de brisa morna e Amor fresco?
Sinceramente... não estou a ver mesmo nada melhor.

Voltando á realidade meteorológica do dia de hoje, olho pela janela e está a chover outra vez. Mais um dia cinzento. Eu até posso sonhar que é Julho e que o Sol brilha lá fora, mas o mais provável é que apanhe uma molha no caminho de regresso a casa.

Desta vez é a sério... é mesmo oficial. Estou com a pior neura de sempre.


* Foto retirada da Internet