sexta-feira, 27 de junho de 2008

Telerural

Divirto-me sempre muito a ouvir estes senhores com as notícias de Curral de Moinas... Só rir!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

"A Saga - Ópera Extravagante"

No seguimento do post anterior, venho agora falar com conhecimento de causa do grande acontecimento cultural que é "A Saga - Ópera Extravagante", depois de ter lá estado ao vivo e a cores, no passado sábado.
De facto, vale mesmo a pena assistir a este espectáculo. É em tudo inovador, emocionante e grandioso... nunca tinha visto nada do género.

Trata-se de uma produção do Teatro "O Bando", com base em dois contos de Sophia de Mello Breyner Andresen: "O Silêncio" e "A Saga", e também com adaptações de vários poemas desta autora. A composição está a cargo de Jorge Salgueiro e a encenação é de João Brites.

A ideia de aglutinar num só espectáculo vários estilos e influências musicais, com a participação de 50 músicos da Banda da Armada, de cantores líricos (Filipa Lopes, Inês Madeira, João Sebastião, Rossano Ghira e Sara Bello), cantores populares (Francisco Fanhais e Cristina Ribeiro) e cantores Heavy/Rock (Fernando Ribeiro ou Rui Sidónio) é absolutamente brilhante, e torna este espectáculo perfeito. Participam também actores e bailarinos.

Tem também claramente a seu favor, desenrolar-se no cenário mágico dos claustros dos Mosteiros dos Jerónimos, acompanhando o pôr-do-sol e entrando na noite, dando-lhe um sabor um tanto ou quanto sobrenatural e que lhe acrescenta muito mais encanto.
Muito interessante e surpreendente a participação do Fernando Ribeiro, que encaixa perfeitamente no todo e é, sem dúvida, fundamental para a beleza do espectáculo. Eu conheço o Fernando há alguns anos e sabia, mesmo antes de ver o espectáculo, que este seria um desafio que ele agarraria com unhas e dentes, como aliás sempre tem feito em todos os momentos da sua vida. E de facto, não me enganei. Mais um resultado brilhante.

Em suma, e porque não há palavras suficientes para descrever tanta emoção, sugiro que vão até ao Mosteiro dos Jerónimos, assitir "A Saga - Ópera Extravagante". Certamente não se irão arrepender.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A não perder...


"A SAGA – ópera extravagante é um mega-evento estival com encenação de João Brites, que terá lugar no Museu de Marinha (convidando também à redescoberta do amplo pátio interior do Museu, nas alas Poente e Norte do Mosteiro dos Jerónimos) entre 19 de Junho e 13 de Julho de 2008. Característica singular de outros espectáculos deste grupo, a SAGA – ópera extravagante apresenta uma viagem pelas linguagens artísticas do teatro e da música, da dança e da poesia (estando a legendagem integrada dinamicamente na construção cénica).

A SAGA – ópera extravagante é uma ópera inédita com composição musical de Jorge Salgueiro que envolve cerca de 60 músicos (sendo a grande maioria pertencente à Banda da Armada) e várias vozes muito distintas, cruzando cantores líricos (como Filipa Lopes, Inês Madeira e João Sebastião) com intérpretes ligados aos universos da música popular (como Francisco Fanhais) ou até mesmo do heavy/rock (como Fernando Ribeiro ou Rui Sidónio, vocalistas dos Moonspell e Bizarra Locomotiva, respectivamente).”

Texto SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Dramaturgia e Encenação JOÃO BRITES
Composição Musical JORGE SALGUEIRO
Espaço Cénico JOÃO BRITES e RUI FRANCISCO
Oralidade TERESA LIMA
Corporalidade ALDARA BIZARRO
Figurinos VERA CASTRO
Adereços CLARA BENTO
Maestro CARLOS DA SILVA RIBEIRO e DÉLIO GONÇALVES
Orquestra BANDA DA ARMADA PORTUGUESA
Actores ANA BRANDÃO
Cantores FILIPA LOPES, INÊS MADEIRA, JOÃO SEBASTIÃO, ROSSANO GHIRA e SARA BELO (cantores líricos); FRANCISCO FANHAIS e CRISTINA RIBEIRO (cantores populares); FERNANDO RIBEIRO ou RUI SIDÓNIO (cantores heavy/rock)
Bailarinos PEDRO RAMOS e SANDRA ROSADO
Criação TEATRO O BANDOCo-produção MARINHA

Mais informação: www.obando.pt


* Imagem e informação retiradas da Internet

segunda-feira, 16 de junho de 2008

RCA@Almirante Bar

Depois de muitos meses (muitos mesmo), consegui finalmente, rever uma das minhas bandas de covers favoritas: Os RCA (Real Companhia dos Animais). Foi na passada 6ª feira, no Almirante Bar, em Loures.

Quem conhece esta banda, sabe que se trata de um colectivo asolutamente poderoso, que tem como figuras de destaque os irmãos Rui e Sérgio Duarte (o primeiro é vocalista dos RAMP, o segundo foi vocalista da mítica banda Sérgio e os Animais), onde o Rock e o Heavy Metal têm presença assegurada. Por isso, quando me apercebi que ia ser apresentado um outro formato de RCA, fiquei um pouco desapontada. É o formato, designado pelos próprios de RCA Light, situado entre o acústico e o eléctrico.

Para quem, como eu, viu vezes sem conta, concertos dos RCA no saudoso Até Q'uenfim (ainda com o inimitável Marte Ciro na bateria), encontrar um fomato light é, sem dúvida, uma surpresa.

Mas depois da apreensão inicial, tenho de dizer que foi um excelente concerto, como aliás esta banda sempre me habituou. Ou não estivesse eu a falar de músicos de altíssima qualidade. Reinterpretações brilhantes de "Even Flow" dos Pearl Jam, "Aerials" dos System of a Down, "Would?" dos Alice in Chains, e até (por esta é que eu não esperava) "You're the voice" de Jonh Farnham. Claro que não podia faltar a célebre música "Pitas" que faz sempre as delícias do público.

Nota de destaque para o Sérgio Duarte, que estava com um humor absolutamente imparável nessa noite, talvez inspirado pelo nascimento da filha no dia anterior!

Apesar de ter sido light, deu para matar as saudades, apesar de continuar a achar que o Até Q'uenfim faz imensa falta á noite lisboeta!

Os RCA são:
Rui Duarte - Vox;
Sérgio Duarte - Baixo e Vox;
Ricardo Mendonça - Guitarra;
Nuno Moleiro - Bateria.

* Foto retirada da Internet

sexta-feira, 13 de junho de 2008

E viva o Euro 2008!

Perdoem-me a minha ignorância, mas não consigo perceber porque é que cada vez que há um campeonato de futebol, não se consegue falar em mais nada e todo o país pára (literalmente) em frente a qualquer televisor disponível para ver jogos de futebol de forma aleatória (nem precisa de ser a nossa selecção a jogar).


É que a alienação em que o povo entra durante o mês que dura o Euro, é algo inexplicável. O país anda ás avessas, o preço da gasolina sobe quase todos os dias, e consequentemente tudo o resto a acompanha, fazem-se greves sucessivas, bloqueios de camionistas, os supermercados ficam sem produtos nas prateleiras (tal e qual um cenário de guerra), o desemprego atinge níveis históricos e temos 18% da população portuguesa a viver no limiar da pobreza e a recorrer ao Banco alimentar contra fome, mas isso não interessa nada... porque temos o Euro 2008!

Temos o Euro 2008, e toda a gente enfeita as janelas das casas e dos carros com a bandeira nacional (abençoado seja o Sr. Scolari por ter tido esta ideia pioneira e maravilhosa), e toda a gente sai mais cedo do emprego para ver os jogos da selecção, (e depois há queixas sobre os níveis de produtividade do país) e toda a gente se veste de verde e vermelho e vem gritar para rua a plenos pulmões as vitórias (e vai toda a gente para o Marquês de Pombal, que é outro mistério insondável para mim) e o país está mesmo feliz com a possibilidade de ser campeão da Europa. E toda a gente dá palpites sobre o golo do Cristiano Ronaldo e do Pepe (mesmo quando não percebe patavina de futebol), e temos todos muito orgulho de ser portugueses.

Desculpem, mas não consigo perceber. Não tenho nada contra quem gosta de futebol, mas acho que há um limite para tudo. Já na Roma antiga se dizia que "Ao povo, pão e circo". Nada podia ser mais actual, só que aqui no nosso pequeno país á beira mar plantado, temos cada vez menos pão e cada vez mais circo!

Mas não faz mal...porque temos o Euro 2008!

* Imagem retirada da Internet

segunda-feira, 9 de junho de 2008

E finalmente... O Dia M

Depois de muitos meses de espera, eis que chega finalmente o dia 5 de Junho, o quarto do Festival Rock in Rio Lisboa, O Dia M - de Metal, Moonspell e Metallica!

Entrei no recinto pouco depois das 16.00H e já se podia sentir aquela energia especial, aquela vibração que antecede os grandes concertos!
Fui encontrando os amigos ao longo da tarde e, todos juntos, esperámos ansiosamente pelo primeiro concerto do dia - o concerto de Moonspell.

E, tal como eu já esperava, foi brutal! Apesar de ter sido em plena luz do dia, foi um grande concerto. Estes rapazes nunca desiludem os fãs. Tempo de fazer as apresentações do novo álbum "Night Eternal", mas também de revisitar grandes temas como "Opium", Full Moon Madness", "Nocturna", "Mephisto", "Everything Invaded" e "Alma Mater", que já todos sabem de cor. Nota para a bela contribuição feminina dada pelas Crystal Mountain Singers.
Parece-me claro que já ninguém pode ter dúvidas sobre a importância dos Moonspell para o Heavy Metal em Portugal e para a música portuguesa em geral.
Simplesmente genial!
Parabéns rapazes! Todos os dias me orgulho de vocês!

Seguiram-se os Apocalyptica. Nunca os tinha visto ao vivo e confesso que gostei. É um conceito um pouco diferente do habitual e que tem por base um instrumento que é absolutamente extraordinário e que aprecio bastante: o violoncelo. Acho que foi um bom concerto, apesar de talvez um pouco desenquadrado das restantes bandas.

Os Machine Head foram também uma bela surpresa. É uma banda poderossíssima ao vivo, com uma energia fora do comum e com um belo trabalho de interacção com o público.
Certamente uma experiência a repetir no futuro.


E por fim... Os mestres! Tenho alguma dificuldade em encontrar as palavras certas para falar sobre o concerto de Metallica.
O ambiente que se vivia minutos antes do concerto começar era incrível... toda a gente agitada, ansiosa, excitada! Uma energia indescritível!
E o concerto foi genial, como sempre. Como se espera de uma banda com um talento e Alma gigantes como são os Metallica.

Tal como no ano passado, um desfile de êxitos, revisitando uma carreira brilhante e já longa, em temas como "Master of Puppets", "Devils Dance", Sad but True", Enter Sandman", "One", "Seek and destroy" (que ecoou em uníssono no Parque da Bela Vista, uma sensação única), entre tantos outros.

Mais um concerto de Metallica para ficara para a (minha) história e a promessa de uma nova Tour já com o novo álbum que vai sair em Setembro. Eu já mal posso esperar!

HELL YEAH!!!!!!

* Fotos retiradas da Internet

terça-feira, 3 de junho de 2008

Rock in Rio - Contagem decrescente

Faltam cerca de 48 horas para o 4ª dia (e mais aguardado) do Festival Rock in Rio Lisboa e eu já estou super ansiosa!

O elenco é de luxo, senão vejamos: Moonspell, Apocalyptica, Machine Head e, claro, os grandes Metallica.

Mas comecemos pelo princípio: Os Moonspell. Já vi dezenas de concertos, em locais diversos e contextos variados, mas estes rapazes conseguem sempre surpreender-me. Esta passagem pelo Rock in Rio vai ser especial, porque vai ser a 1ª apresentação ao vivo em Portugal do novo álbum "Night Eternal" e esperam-se algumas surpresas. Já confirmada está a participação especial da Anneke (ex vocalista dos The Gathering). Estou com uma expectativa enorme para este espectáculo. Mal posso esperar.

Os Apocalyptica e os Machine Head serão uma estreia ao vivo para mim. Conheço alguma discografia destas bandas e gosto bastante, pelo que estou bastante curiosa para ver os concertos.

E finalmente... Os Metallica. Por mais incrível que possa parecer, vi-os pela primeira vez ao vivo apenas no ano passado, no Festival Super Bock Super Rock, apesar de acompanhar a sua carreira há já muitos anos. A experiência foi indiscritível. De facto, os concertos ao vivo são o habitat natural destes senhores do rock e a energia que se vive é inesquecível.

Tenho também uma enorme expectativa relativamente a este concerto. Uma vez que estão a preparar um novo álbum, que sairá em Outubro, a minha curiosidade sobre o alinhamento do concerto aumenta a cada dia....

Para os verdadeiros amantes do Rock, este é um cartaz imperdível!

Até lá, ROCK ON!


* Imagem retirada da Internet

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Indiana Jones - Herói aos 60

Muito há dizer sobre o novo filme da saga Indiana Jones "o Reino da Caveira de Cristal". A principio, pensei que era apenas mais uma sequela, que como tantas outras, não traz nada de novo à história. Mas posso afirmar que me surpreendi.

A começar com o herói em pessoa, um Harrison Ford, que já tendo passado dos 60 anos de idade, continua a ser o heroi perfeito. Aliás, o filme explora, e muito bem, o facto de estarmos perante um Indy já maduro e que sente algumas dificuldades em fazer face a algumas ameaças. Mas ainda maneja o chicote como ninguém!

Depois, o tema central do filme foi muito bem escolhido e muito bem trabalhado, fazendo uma ligação brilhante com um outro tema de eleição de Steven Spielberg: a existência de vida noutros planetas.

Destaque também para um elenco muito interessante, com nomes como Jonh Hurt, Cate Blanchett, Karen Allen e Shia Le Boeuf.

Entretenimento do bom, como se espera de um filme de acção realizado pelo mestre!
A não perder!


* Imagem retirada da Internet